domingo, 22 de julho de 2012
A menina que roubava livros
O autor (Markus Zusak) me impressionou bastante com esse livro. Ele é bastante diferente de tudo que já li (ou tentei ler). A história, em si, me interessou muito. Sempre gostei dos livros que falam sobre judeus que viveram na Segunda Guerra Mundial (Ou melhor a 2ª parte da primeira guerra). Mas não é exatamente um livro só sobre judeus, tem várias coisas misturadas que fazem uma interação diferente com o leitor. ( Um exemplo disso é a narradora ser a Morte. Vocês já leram antes algum livro narrado pela morte? Eu não)
Acredite se quiser, dá pra rir bastante lendo "A menina que roubava livros". A narradora tem momentos de ironia, de sarcasmo, de reflexão, de nojo da humanidade, de compaixão, de pena.
O livro foi dividido em 11 partes com os nomes de livros importantes para a Liesel, sejam roubados, dados ou emprestados. Cada início de parte é apresentados os capítulos. A narrativa não segue o tempo e a Morte ainda nos revela spoilers, muitos, e também faz algumas anotações na história.
Algum trechinhos da nossa querida narradora:
"Eis um pequeno fato: Você vai morrer. Isso preocupa você? Insisto - não tenha medo. Sou tudo, menos injusta"
"Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo"
"Cada qual uma tentativa de me provar que você e sua existência humana valem a pena"
"Dizem que a guerra é a melhor amiga da morte (...). Para mim, a guerra é como aquele novo chefe que espera o impossível"
By: Curious Girl
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